Uma nova variante do vírus influenza, inicialmente denominada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) influenza suína A H1N1 e, atualmente, vírus influenza A/H1N1, vem sendo isolada em pacientes de diversos países do mundo acometidos com doença respiratória.
Os primeiros casos foram identificados pelo CDC, nos Estados Unidos, em duas meninas (nove e dez anos) que haviam visitado o México recentemente, durante surto de doença respiratória em que centenas de pessoas foram hospitalizadas por pneumonia. A investigação dos casos revelou que muitos foram causados pelo mesmo vírus A (H1N1) de origem suína.
Os sintomas da doença são semelhantes à infecção causada pelos vírus da influenza sazonal, de início súbito com febre, mal estar, cefaléia, e sintomas respiratórios como tosse, coriza e espirros. Alguns indivíduos apresentam também vômitos e diarréia.
A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, através de secreções respiratórias ou ainda através das mãos e de objetos contaminados. Muitos países já apresentam casos comprovados.
No Brasil, na temporada de 2009 foram computadas mais de 1000 mortes relacionadas à doença, especialmente nos Estados de São Paulo e Paraná. Os casos mais graves e as hospitalizações ocorreram principalmente em crianças menores de dois anos de idade, adultos jovens de 20 a 40 anos, gestantes, obesos e portadores de doenças crônicas, como diabetes, cardiopatias, doenças pulmonares, HIV positivos, transplantados e outras doenças que reduzem a imunidade.
Após o isolamento do vírus foram produzidas vacinas específicas contra ele, que têm demonstrado serem seguras e eficazes na prevenção da doença. Sua utilização em larga escala no Hemisfério Norte, especialmente nos Estados Unidos tem demonstrado a efetividade da vacina na prevenção da doença.
O Centro de Imunização Santa Joana espera poder contar com a nova vacina e contribuir para a sua ampla utilização, reduzindo a circulação do vírus e o número de casos graves. Lembramos também a necessidade de manter as medidas de prevenção contra doenças respiratórias, como a freqüente lavagem das mãos, cobrir-se quando tossir ou espirrar, e evitar freqüentar ambientes aglomerados no caso de apresentar sintomas de doença respiratória.
Consulte-nos a respeito de mais esta forma de prevenção.
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